terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Comentários publicados em @zerohora sobre meu artigo “A verdade e a anistia”

Tema para debate

Manifestações de leitores a respeito da questão lançada a partir do artigo “A verdade e a anistia”, do politólogo Clei Moraes, publicado domingo: Você concorda com a afirmação do autor de que, por trás dessas revisões e perdões, pode estar a “indústria do anistiado”?

Concordo. Pensa bem: quem tem o poder será o beneficiado com pensões e indenizações milionárias, como já ocorre. Vão inventar muito mais.

Fernando Moraes – Palhoça (SC)

Concordo plenamente. Já está mais do que na hora de acabar com essas indenizações milionárias para gente que não merece ou que está se aproveitando da “bondade” da lei.

Luiz Valério Martins Marques Cruz Alta (RS)

Concordo com a existência das “indústrias”. Essa aí do “anistiado” é somente mais uma, e das mais graves, porque envolve o bandido. Aliás, quem anistia em troca de algo é o quê?

Tiago José Fernandes Porto Alegre (RS)

Discordo com veemência do autoproclamado “cidadão”, “politólogo”, autor do texto “A verdade e a anistia”. Fiquei chocada ao ver alguém ainda apelar para a expressão “revanchismo” ao se referir a este movimento de tirar o lixo de debaixo do tapete – ou seja, trazer à luz os desmandos da ditadura.

Fatima Ali – Porto Alegre (RS)

Sim, e a maior prova disto é que muitos, mesmo depois de locupletados, seguem em busca de novas indenizações. E os valores deveriam ser simbólicos, não aviltantes.

Diniz Blaschke – Porto Alegre (RS)

Sim, concordo. Porém, o que se ouve falar é só o lado dos que se dizem perseguidos na época, que estão deitando e rolando em polpudas indenizações e aposentadorias.

Laudir da Silva Reis – São Paulo (SP)

Concordo plenamente. Em um país onde parte do dinheiro que se destina a socorrer flagelados da estiagem e das enchentes desaparece no meio do caminho, por trás dessas revisões e perdões, criar uma “indústria do anistiado” é fácil demais.

Virgilio Melhado Passoni Jandaia do Sul (PR)

Discordo. O autor revela ignorância sobre o fundamento legal e constitucional das reparações que são devidas àqueles que foram perseguidos pelo Estado autoritário, e sobre os trabalhos da Comissão de Anistia. Também ignora o contexto histórico do golpe civil-militar de 1964.

José Carlos Moreira da Silva Filho Porto Alegre (RS)

Comentários publicados em @zerohora sobre meu artigo “A verdade e a anistia”,

Tema para debate

Manifestações de leitores a respeito da questão lançada a partir do artigo “A verdade e a anistia”, do politólogo Clei Moraes, publicado domingo: Você concorda com a afirmação do autor de que, por trás dessas revisões e perdões, pode estar a “indústria do anistiado”?

Concordo. Pensa bem: quem tem o poder será o beneficiado com pensões e indenizações milionárias, como já ocorre. Vão inventar muito mais.

Fernando Moraes – Palhoça (SC)

Concordo plenamente. Já está mais do que na hora de acabar com essas indenizações milionárias para gente que não merece ou que está se aproveitando da “bondade” da lei.

Luiz Valério Martins Marques Cruz Alta (RS)

Concordo com a existência das “indústrias”. Essa aí do “anistiado” é somente mais uma, e das mais graves, porque envolve o bandido. Aliás, quem anistia em troca de algo é o quê?

Tiago José Fernandes Porto Alegre (RS)

Discordo com veemência do autoproclamado “cidadão”, “politólogo”, autor do texto “A verdade e a anistia”. Fiquei chocada ao ver alguém ainda apelar para a expressão “revanchismo” ao se referir a este movimento de tirar o lixo de debaixo do tapete – ou seja, trazer à luz os desmandos da ditadura.

Fatima Ali – Porto Alegre (RS)

Sim, e a maior prova disto é que muitos, mesmo depois de locupletados, seguem em busca de novas indenizações. E os valores deveriam ser simbólicos, não aviltantes.

Diniz Blaschke – Porto Alegre (RS)

Sim, concordo. Porém, o que se ouve falar é só o lado dos que se dizem perseguidos na época, que estão deitando e rolando em polpudas indenizações e aposentadorias.

Laudir da Silva Reis – São Paulo (SP)

Concordo plenamente. Em um país onde parte do dinheiro que se destina a socorrer flagelados da estiagem e das enchentes desaparece no meio do caminho, por trás dessas revisões e perdões, criar uma “indústria do anistiado” é fácil demais.

Virgilio Melhado Passoni Jandaia do Sul (PR)

Discordo. O autor revela ignorância sobre o fundamento legal e constitucional das reparações que são devidas àqueles que foram perseguidos pelo Estado autoritário, e sobre os trabalhos da Comissão de Anistia. Também ignora o contexto histórico do golpe civil-militar de 1964.

José Carlos Moreira da Silva Filho Porto Alegre (RS)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Em @zerohora: "A verdade e a anistia", meu artigo publicado no tema para debate deste domingo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eleições Municipais> Calendário Eleitoral 2012

Calendário eleitoral - 2012
9 DE MAIO
Último dia para:
- Requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílio.
- Pedir alteração no título eleitoral em caso de mudança de residência dentro do município.
- Solicitar transferência para Seção Eleitoral Especial nos casos de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida.
10 DE JUNHO
- Partidos podem realizar convenções para decidir sobre coligações e candidaturas. O último dia para convenções é 30 de junho.
6 DE JULHO
- Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral e a realização de comícios.
7 DE JULHO
- Passa a ser vedada, na realização de inaugurações, a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos.
- Passa a ser vedado a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas.
13 DE JULHO
- Último dia para qualquer cidadão denunciar a inelegibilidade de algum candidato.
29 DE JULHO
- Último dia para que os títulos dos eleitores que requereram inscrição ou transferência estejam prontos para entrega.
6 DE AGOSTO
- Partidos são obrigados a divulgar, pela internet, relatório discriminando receitas e despesas de campanha.
8 DE AGOSTO
- Último dia para o eleitor que estiver fora do seu domicílio requerer a segunda via do título em qualquer Cartório Eleitoral.
21 DE AGOSTO
- Início do período da propaganda eleitoral no rádio e na TV.
27 DE SETEMBRO
- Último dia para o eleitor requerer a segunda via do título dentro do seu domicílio eleitoral.
4 DE OUTUBRO
- Último dia para propaganda eleitoral e debates no rádio e na TV e para comícios.
7 DE OUTUBRO
- Primeiro turno

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

@zerohora: Quanto seu deputado gastou em 2011



Na semana em que a Câmara retomou as votações, Zero Hora apresenta um painel da atuação da bancada gaúcha em 2011, primeiro ano da atual legislatura.

Juntos, os 32 titulares e suplentes que exerceram mandato no ano passado apresentaram 141 projetos, fizeram mais de 1,5 mil discursos e, em média, estiveram presentes em 80% das sessões.

No cumprimento do mandato, eles gastaram R$ 8,7 milhões da verba para exercício da atividade parlamentar. O maior dispêndio dos gaúchos foi com deslocamentos. Foram R$ 3,4 milhões gastos em viagens, incluindo a compra de passagens aéreas, combustível e a locação de veículos. Somente com locadoras de automóveis, os deputados consumiram R$ 1,3 milhão – valor suficiente para comprar 53 carros populares zero quilômetro.

Outra despesa superlativa se deu na manutenção dos gabinetes e de escritórios no Estado. No total, eles utilizaram R$ 3,1 milhões para cobrir aluguel, telefone, correspondências e assinatura de publicações, além de hospedagem e alimentação dos deputados.

Pedetista teve maior despesa de gabinete

Individualmente, Cherini foi quem mais gastou para manter o gabinete: R$ 155 mil. A menor despesa nesse quesito, de R$ 10,4 mil, foi de Eliseu Padilha (PMDB). O deputado, porém, só cumpriu quatro meses de mandato, pois assumiu o cargo em agosto com a ida do titular da vaga, Mendes Ribeiro, para o Ministério da Agricultura.

– Os meus 112 mil eleitores sabem que eu trabalho muito. E quem trabalha acaba gastando – afirma Cherini.

Entre todas as prestações de contas apresentadas pelos parlamentares e divulgadas no site da Câmara, a contratação de consultorias foi a de menor valor. Juntos, os gaúchos usaram R$ 855 mil nesse serviço. Alguns nem chegaram a utilizar consultorias, como Danrlei (PSD), José Otávio Germano (PP) e Vieira da Cunha (PDT).

fabio.schaffner@gruporbs.com.brt
FÁBIO SCHAFFNER | BRASÍLIA
Curiosidades
- Com 39 faltas, todas justificadas, Sérgio Moraes (PTB) foi o mais ausente. Segundo ele, as faltas foram motivadas por reuniões no Estado com fumicultores sobre a legislação que torna mais rígidas as normas para produção de fumo:
– Optei por trabalhar na minha região. Na Câmara, a gente fica 24 horas por dia fazendo discursos e não produz nada.
- O mais assíduo foi José Stédile (PSB). Debutante na Câmara, ele faltou a apenas uma das 107 sessões deliberativas, mas justificou a ausência. A ZH, o deputado disse que na ocasião já havia retornado de um compromisso e estava na Câmara, mas acabou se esquecendo de registrar presença.
- Outros dois deputados de primeiro mandato, Assis Melo (PC do B) e Giovani Cherini (PDT), foram os campeões na apresentação de projetos. O comunista protocolou 19 iniciativas e, Cherini, 17. Ex-metalúrgico, Melo priorizou a concessão de benefícios aos trabalhadores, como por exemplo uma proposta que isenta os funcionários de participação no custo do vale-transporte.
- José Stédile foi o gaúcho que mais gastou com divulgação do próprio mandato: R$ 135 mil. Sozinho, o parlamentar foi responsável por mais de 10% das despesas com propaganda de toda a bancada, cujo total alcançou R$ 1,2 milhão em 2011.
– Fiz uma prestação de contas, não só do meu mandato, mas também dos trabalhos do Congresso. Mandei correspondência sobre as discussões da Casa envolvendo categorias que defendo, como vigilantes, enfermeiros e bibliotecários – diz.
- Quatro deputados não apresentaram projetos em 2011: Fernando Marroni, Henrique Fontana e Marco Maia, todos do PT, e Vilson Covatti (PP). Maia, contudo, é proibido pelo regimento interno de apresentar propostas enquanto estiver na presidência. Como relator da reforma política, Fontana esteve envolvido nas negociações do tema. A comissão, porém, terminou o ano sem votar o texto. Já Marroni e Covatti disseram ter priorizado a aprovação de projetos antigos e assuntos que monopolizaram os debates na Casa.
– Estive empenhado na aprovação do Código Florestal e do Supersimples. Às vezes, não adiante protocolar muitos projetos e não aprovar nada que mude a vida das pessoas – afirmou Covatti.


FONTE