quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sobre Coligações

Como explicar aos eleitores as variações, sem princípio ideológico, mas meramente eleitoreiro, de um partido que nacionalmente coliga com A, para governo e senado com B, federal com C, estadual com D e, na eleição seguinte, esquece as coligações realizadas anteriormente?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Comentario de Larry Beltrame Sobre o artigo Estado Assassino


ESTADO ASSASSINO - Parte II
 
Jornal do Comércio 15 de abril, Palavra do Leitor a manifestação de Clei Moraes é perfeita e reflete o pensamento e desejo da sociedade e vou um pouco além, mesmo sabendo ser uma utopia. A solução para o Estado Assassino só será possível quando responsabilizar criminalmente nossos governantes pela omissão, seja quando morre alguém por falta de atendimento ou uma família é destruida pela ação de bandidos que ficam impunes graças as leis brandas feitas pelos legisladores. A situação só mudará quando o político ou seu familiar for atendido em hospital público, frequentar colégio público, andar de ônibus. Enquanto ficarem encastelados, recebendo salários milionários, mordomias, status de autoridade mesmo não honrando, o Estado Assassino continuará. É vergonhosa as explicações desferidas por nossos desgovernantes quando as tragédias acontecem e a maneira covarde como fogem de suas responsabilidades. Neste momento é fértil o terreno para a demagogia, teremos eleições em outubro e os salvadores da pátria estarão aplicando mais um golpe, o da mentira, da falsa promessa na esperança de enganar a sociedade e garantir mais quatro anos enchendo os bolsos e enriquecendo com negociatas e salários milionários.
 
Larry Beltrame

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Estado Assassino

Publicado no Jornal do Comércio de  15/04/10


Não é a primeira vez, nem é de hoje que acidentes, intempéries, "casualidades" provocam a morte de cidadãos que se abrigam nas hostes do Estado. Em Porto Alegre, foi a vez de um estudante. No Rio, centenas pagam com a vida pela omissão de governantes.
Não importa o número de vítimas, mas sim a falta de responsabilidade.  O Estado, sabido como instituição, independente da esfera, se municipal, estadual ou federal, constitui-se a partir de leis, de território e de governantes -  geralmente eleitos - responsáveis por esse território.
No Rio de Janeiro, autoridades haviam sido alertadas sobre riscos de desabamento, a moderna previsão do tempo estava a postos para avisar das tempestades. No entanto, nenhuma medida de prevenção ou contenção foi tomada. Enquanto isso, o presidente explicava que "Quando uma desgraça acontece, acontece". Já o prefeito e o governador seguiam no "lava mãos".
Pairam-me dúvidas se o socorro financeiro seria tão imediato caso não estivéssemos em ano eleitoral. Pois, para arrecadar votos, os mesmos que defenderam áreas ocupadas, estavam agora as condenando em busca de manchetes.
Aqui, sepultado com choque elétrico, aluno morreu ao encostar-se na parada de ônibus. Mais uma vez, os governantes omitem-se da responsabilidade. Ora, há, no local do acidente, uma estrutura com problemas elétricos disponibilizada, a princípio, pela prefeitura, via secretaria de Mobilidade Urbana e EPTC, pelo governo do Estado, via CEEE. Todas as esferas do Estado  estiveram envolvidas, uma vez que o criticado socorro foi prestado Samu, do governo federal.
Como ocorreu no Rio de Janeiro, o que se sucedeu foi uma troca de "não fui eu, a culpa não é minha". O "novo" prefeito diz não ser responsabilidade da prefeitura, o secretário corrobora, a direção da CEEE diz que não foram eles. Mas quem foi então?
Fomos nós! Somos responsáveis pelas nossas próprias mortes e pelo silêncio em nossos velórios. Enquanto os assassinatos provocados pelo Estado não se apresentarem como uma tragédia imediata nas urnas, continuaremos morrendo.
O ano é eleitoral e, enquanto ouvirmos calados outros políticos insurgentes gritarem "É um absurdo" sem nada fazerem, mortes continuarão a ocorrer. Não podemos mais eleger Pilatos.

Clei Moraes
Politólogo



terça-feira, 6 de abril de 2010

Sobre Beto e as eleições 2010

Comentário publicado em ZH On Line

Colocar-se como candidato ao Senado, o Beto já fez e desistiu, elegeu-se deputado, mas virou secretário do Olivio.Agora, até o "parceirismo" do PCdoB está comprometido. O PR elegeu o Lara como seu Dom Quixote. Sua disputa ao governo pode ir até a composição à vaga ao senado, ao lado de Paim.Aí, repete-se história e estória.

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Clei Moraes

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