terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Congresso em Foco: Iniciativa popular para fazer reforma política
Iniciativa popular para fazer reforma política
Em reunião com vice-presidente Michel Temer, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, sugeriu o envio para o Congresso de um projeto de iniciativa popular, nos moldes da Lei da Ficha Limpa
Além das ações contra as super-pensões dos ex-governadores, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, sugeriu o envio de um projeto de iniciativa popular para o Congresso propondo a reforma política. A ideia é repetir o que se deu com a Lei da Ficha Limpa, quando a pressão popular fez com que o Congresso, mesmo não querendo, acabasse aprovando a inelegibilidade de políticos que respondem a processo na Justiça. Para Ophir, a necessidade de uma reforma política é hoje uma das maiores preocupações da advocacia brasileira. O presidente da OAB reuniu-se na tarde de hoje (25) com o vice-presidente Michel Temer para discutir o tema.
"Temos, hoje, um sistema eleitoral injusto, que fere o princípio constitucional de que todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. A cada eleição, vemos deputados serem eleitos pelo voto proporcional com menos de mil votos, enquanto deputados que receberam 300 mil votos não se elegem. Isso é uma discrepância", disse ele. Na reunião com Temer, Ophir detalhou as ideias iniciais da OAB sobre a reforma política.
Nos próximos dias 21 e 22 de fevereiro, a OAB debaterá em sessão plenária as ideias que resultaram do seminário "Reforma Política - um projeto para o Brasil", realizado em novembro do ano passado. Sedimentados e definidos os temas que constarão do texto, a OAB formatará a proposta num projeto de iniciativa popular, e assinaturas começarão a ser colhidas para que ele seja enviado para o Congresso. Para tramitar, um projeto de iniciativa popular precisa ter, no mínimo, um milhão de assinaturas de apoio. "A OAB, a sociedade civil organizada e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral devem elaborar um projeto de lei de reforma política que estará pronto para ser apreciado e votado pelo Congresso em sua nova legislatura", acredita Ophir.
Na sessão plenária, a OAB debaterá pontos como o fim do voto proporcional para deputado, o financiamento público de campanhas, a manutenção ou não da reeleição, a possibilidade de ampliação dos mandatos e o fim do senador suplente.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Enquanto o Governo @dilmabr não corta os gastos públicos, eleva o juro
O CONTIGENCIAMENTO DOS ORÇAMENTOS PÚBLICOS É INDISPENSÁVEL!
1. No início de cada ano vem a mesma cantilena sobre o contingenciamento dos orçamentos aprovados. Os governantes usam estes contingenciamentos como discurso de austeridade. E a imprensa repercute: Governo X corta tantos bilhões/milhões do orçamento. Presidente diz que vai bloquear 50 bilhões de reais do orçamento. E por aí vai.
2. Na verdade, o contingenciamento é necessário e inevitável no Brasil. Quem não o realiza perde o controle da execução orçamentária. O orçamento é aprovado com valores anuais, por rubrica, programa, projeto, ministério/secretaria, função... E inclui previsões implícitas de inflação, câmbio, juros...
3. Mas a execução orçamentária não é linear duodecimalmente, nem nas despesas, nem nas receitas. Nem todos os programas -e em especial os investimentos- são executados a partir do início do ano fiscal. A alternativa seria uma supercentralização da execução orçamentária com todos os empenhos de despesas, sendo autorizados por um ministro (secretário), junto com o presidente (governador/prefeito). Essa supercentralização é o pior caminho, pelo tempo que exige para liberação de despesas compulsórias e pelos riscos de erros ou desvios.
4. Desta forma, o orçamento fica livre para os ministros/secretários -pelo menos- em tudo aquilo que ocorre naturalmente e nos programas e investimentos em andamento. E depois -progressivamente- e conforme a própria sazonalidade das despesas e receitas, e a conjuntura, se vai descontingenciando.
5. Portanto, contingenciamento não é corte de despesas, mas ordenamento da execução orçamentária.
O que fez o mordomo Temer pra receber medalha do Mérito Farroupilha?
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Artigo: O que os governantes podem fazer por mim?
Ao final, quando se fala em direitos e do que esperamos de nossos governantes (sem eximi-los da responsabilidade para a qual foram eleitos), o assistencialismo grita mais alto: somos brasileiros!
SBT - Odorico Monteiro: Mais um ficha suja no alto escalão de @dilmabr
Nossos limpadores de chaminés e as 32 câmeras cegas no Gasômetro
Enquanto não se limpam as bocas-de-lobo...
Limpeza da chaminé da Usina deve ser concluída na sexta
A Guarda Municipal suspeita que pelo menos três pessoas fizeram as marcas até o topo da estrutura, que tem 101 metros de altura. As 32 câmeras de vigilância da região não captaram as imagens de quem danificou o local.
E o trenzinho já começou na Casa Militar do @tarsogenro
Polêmica à vista
Moiano não considera o caso como nepotismo:
– Eles estão aqui por questões técnicas. Não dependem do fato de eu estar aqui.
Zero Hora: Bate-boca da OAB com @tarsogenro
Tarso faz crítica e OAB rebate
Como exemplo, citou a atuação da OAB em dois episódios recentes:
– Nossa querida Ordem dos Advogados do Brasil, que esteve à frente de grandes questões constitucionais do país, assume uma pauta das passagens aéreas de funcionários do TCU, que as utilizam para ir a sua casa e voltar. Ou então assume como pauta absoluta, na minha opinião de desconstituição do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, a questão dos salários dos deputados ou dos ministros.
O presidente da seccional gaúcha da OAB, Claudio Lamachia, estava no evento e rebateu a colocação de Tarso:
– A OAB tem tratado de diversos temas pontuais, temas importantes, de relevo, que buscam cada vez mais a transparência. A Ordem está exercendo o seu papel, representando a cidadania. Assim como a própria imprensa quando denuncia, quando investiga. Nós todos, que não recebemos recursos públicos, queremos vê-los cada vez mais bem aplicados.
O evento se encerra amanhã, quando o vice-presidente Michel Temer será um dos conferencistas.
Estadão: E o pessoal do Inepto quer estatal pra cuidar do Enem. Agora vai!
Malvina Tuttman, recém-nomeada para instituto responsável pelo exame, não descarta hipótese, levantada pelo ministro da Educação no ano passado; problemas no sistema de seleção para universidades federais por meio da nota do Enem prosseguiram na quarta
Além do Enem, o Inep é responsável pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), pelos censos da educação básica e superior, pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Zero Hora: Entrevista do ex-governador e quase sem-teto Senador Simon
A cara de pau na política perdeu os limites, depois do aumento do próprio salário (que também receberá de pensão), Simon lamenta perder a pensão a ex-governadores e diz que é fransciscano:
ENTREVISTA
“Eu não conseguia mais manter minha casa”
Pedro Simon, senador pelo PMDB
Depois de recusar por duas décadas a pensão de ex-governador, o senador Pedro Simon solicitou o benefício no final do ano passado. Agora, ele recebe a aposentadoria especial e o salário do Senado, que, a partir de fevereiro, subirá de R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil.
Segundo o parlamentar, ele pediu a pensão antes de o Congresso reajustar os salários de senadores e deputados:
– Nunca recebi um telefonema sobre isso (sobre o fato de ter recusado a pensão por anos). O primeiro mês que recebo, já estão me ligando.
Zero Hora – Por que o senhor abriu mão por tanto tempo e agora solicitou o benefício?
Simon – Abri mão por 20 anos. Sempre fui contra. Queria viver do meu salário como senador. Mas aí, no Senado, passei o tempo todo brigando. Quando eu pedi (o benefício de ex-governador), um senador ganhava R$ 16 mil brutos, que dava R$ 10 mil líquidos, e aí ganhava R$ 18 mil de verba de representação. Sempre me neguei a receber essa verba, porque acho que ela é camuflagem. Tu tens que ganhar o salário e viver dele. Mas passaram cinco anos sem mexer no salário, e a verba de representação passou de R$ 6 mil para R$ 18 mil. Eu não estava mais conseguindo viver.
ZH – O senhor já recebe a pensão?
Simon – Por 20 anos não recebi. Nunca recebi um telefonema sobre isso. O primeiro mês que recebo, já estão me ligando. Tem gente que recebe verba de ex-deputado que não recebo. Passei 20 anos sem receber como de ex-deputado e como ex-governador e nem a representação do Senado. Mas chegou um momento em que eu estava brigando com a mulher, não conseguia mais manter minha casa.
ZH – Como o senhor avalia a proposta da OAB de cassar o benefício?
Simon – Se cassarem, não fico chateado. Não vou contestar. Só acho engraçado que meu destino é muito assim: recebem há 40 anos, eu vou receber agora e a OAB vai cassar. Nasci para ser franciscano.
fonte
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Congresso em Foco: Cadidatos a deputados eleitos pra secretário ou afins
Maria do Rosário (PT-RS) (Direitos Humanos) 143.128
Luiz Sérgio (PT-RJ) (Relações Institucionais) 85.660
Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) (PT-BA) 143.795
Iriny Lopes (Secretaria Especial das Mulheres) (PT-ES) 74.534
Pedro Novais (Turismo) (PMDB-MA) 89.658
Mário Negromonte (Cidades) (PP-BA) 169.209
Nilson Pinto (PSDB) (Educação) 140.893
Asdrúbal Bentes (PMDB) (Pesca e Aquicultura) 87.681
Danilo Cabral (PSB) (Cidades) 120.871
Geraldo Magela (PT) (Habitação) 86.276
Luiz Pitiman (PMDB) (Obras) 51.491
Armando Vergílio (PMN) (Cidades) 103.231
Thiago Peixoto (PMDB) (Educação) 90.719
Leonardo Vilela (PSDB) (Meio Ambiente) 91.924
Eliene Lima (PP) (Ciência e Tecnologia) 66.482
Márcio França (PSB) (Turismo) 172.005
Edson Aparecido (PSDB) (Desenvolvimento e Gestão Metropolitana) 184.403
José Aníbal (PSDB) (Energia) 170.957
Júlio Semeghini (PSDB) (Gestão Pública) 113.333
Carlos Melles (DEM) (Transportes e Obras Públicas) 100.325
Bilac Pinto (PR) (Desenvolvimento Regional e Política Urbana) 117.230
Alexandre Silveira (PPS) (Gestão Metropolitana) 199.418
Luiz Carlos Busato (PTB) (Secretaria de Obras e Irrigação) 85.832
João Rodrigues (DEM) (Agricultura) 134.558
Marco Tebaldi (PSDB) (Educação) 100.839
Luiz Carlos Hauly (PSDB) (Fazenda) 116.165
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Congresso em foco: Ex-cara pintada fez campanha mais cara para Senado
Lindberg Farias arrecadou R$ 14 milhões. É a campanha para senador que mais arrecadou dinheiro. O segundo nesse ranking é Aécio Neves. Os dez senadores que mais arrecadaram levantaram, juntos, quase R$ 100 milhões
Lindberg Farias arrecadou mais de R$ 14 milhões vindos principalmente do PT e de empreiteiras |
O ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ) Lindberg Farias (PT-RJ) é o senador eleito que mais conseguiu levantar dinheiro para a campanha no Senado. O ex-líder do movimento dos “caras pintadas”, que ajudou a derrubar o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), arrecadou R$ 14,014 milhões, de acordo com as contas prestadas pelo candidato à Justiça eleitoral. A maior parte dos recursos obtidos pelo petista, R$ 8,98 milhões, foi repassada pelo diretório nacional do PT.
Lindberg não está sozinho entre os senadores que fizeram campanha milionária. O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB-MG), a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) e o ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) ocupam, respectivamente, o segundo, o terceiro e o quarto lugar no ranking dos senadores eleitos campeões em arrecadação, com mais de R$ 11 milhões cada.
Os dez senadores que mais arrecadaram levantaram, juntos, R$ 98,82 milhões. O ranking é composto, ainda, pelos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ivo Cassol (PP-RO), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Armando Monteiro Neto (PTB-PE). De todos eles, apenas Demóstenes exerce o mandato de senador atualmente.
Os campeões em arrecadação no Senado
LINDBERG FARIAS (PT-RJ) – R$ 14.014.781,53
AÉCIO NEVES (PSDB-MG) – R$ 11.970.313,79
MARTA SUPLICY (PT-SP) – R$ 11.839.006,24
ITAMAR FRANCO (PPS-MG) – R$ 11.589.868,48
DEMÓSTENES (DEM-GO) – R$ 9.212.013,12
ALOYSIO NUNES (PSDB-SP) R$ 9.193.018,50
GLEISI HOFFMANN (PT-PR) – R$ 7.979.322,30
IVO CASSOL (PP-RO) – R$ 7.924.244,43
EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE) – R$ 7.753.530,00
ARMANDO MONTEIRO (PTB-PE) – R$ 7.346.540,00
Partido e construtoras
Os três senadores eleitos que mais conseguiram recursos para a campanha eleitoral têm algo mais em comum: tiveram no repasse feito pelos próprios partidos e nas empreiteiras duas das principais fontes de arrecadação.
Depois do Diretório Nacional do PT, que doou quase R$ 9 milhões a Lindberg Farias, as construtoras foram a segunda maior fonte de recursos da campanha do petista. Oito empresas da área de construção doaram R$ 2,33 milhões para a campanha do senador eleito pelo Rio. Quase metade desse valor, R$ 1 milhão, foi doado pela gigante Camargo Correa. O diretório estadual do PT também foi generoso com o candidato, para o qual repassou R$ 1,36 milhão. Não é possível, ainda, saber quem doou para os partidos políticos.
Dono de uma arrecadação de R$ 11,97 milhões, o tucano Aécio Neves declarou mais de 300 contribuições. A maior parte dos recursos levantados pelo ex-governador veio do diretório estadual do PSDB e das empreiteiras. Mais de 30 construtoras contribuíram com R$ 4,43 milhões. Entre elas, algumas das principais do país, como a própria Camargo e Correa, a OAS e a Mendes Júnior. O diretório estadual do partido repassou R$ 3,23 milhões ao senador eleito.
A ex-prefeita Marta Suplicy arrecadou R$ 11,83 milhões para a campanha. Assim como Lindberg e Aécio, a petista também teve no próprio diretório do partido e nas construtoras duas das principais fontes de recursos. De acordo com a declaração à Justiça eleitoral, Marta recebeu R$ 4,42 milhões do diretório nacional do PT e quase R$ 4 milhões de mais de 20 empresas da área de construção.
As instituições financeiras também abasteceram a campanha dos candidatos. Marta Suplicy, por exemplo, recebeu R$ 300 mil do Itaú. Aécio declarou ter recebido R$ 400 mil do BMG, um dos bancos investigados pela CPI dos Correios de envolvimento com o mensalão. Já o Itaú doou outros R$ 500 mil para o tucano.
O prazo para a entrega da prestação de contas dos candidatos que participaram apenas da eleição do dia 3 de outubro venceu ontem. Nem todos os dados, porém, estão disponíveis na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Até o momento, há poucas prestações de despesas publicadas no site do tribunal. Mas o valor das despesas e das receitas costuma ser bem aproximado. Os dados informados à Justiça Eleitoral dizem respeito a recursos movimentados em conta aberta especificamente para a arrecadação, doação e gastos com a campanha eleitoral, esclarece o TSE
Para prefeitura de POA, causa da enchente foi o roubo de parafusos
Congresso em Foco: Deputados de verão: R$ 643 mil só em salários
O ex-governador Rogério Rosso é um dos deputados empossados em janeiro para um período em que não há qualquer trabalho na Câmara |