sexta-feira, 30 de março de 2012

Em gráfico, compatibilidade de votação entre @anaamelialemos e @deputadamanuela




"Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria."

( Joseph Campbell ) 



Pelo perfil do eleitor porto-alegrense, não há surpresas. Independente do partido político, Ana Amélia e Manuela chegam a apresentar, proporcionalmente, 100% de compatibilidade na votação.

Ou seja, distante dos ranços ideológicos, na última eleição, o eleitor que votou em Ana Amélia também  votou em Manuela, traduzindo a democracia moderna em pluralidade.

Em momento de definições de alianças em Porto Alegre, o quadro serve como argumento para as discussões.


Observação: Houve modificação no número de seções em comparativo 2010/2006, último ano em que o atual prefeito, José Fortunati concorreu a Deputado Federal e quando Ana Amélia Lemos não foi candidata. Naquele ano, o prefeito obteve 14.097, enquanto Manuela totalizou 64.516 votos.

Clique para ampliar


Votação em todas as Zonais

Detalhamento da votação com intervalo de 5 unidades





quinta-feira, 29 de março de 2012

Em @zerohora: Artigo do ex-governador @rigotto alerta sobre renegociação da dívida do RS


ARTIGOS

Uma renegociação justa e necessária, por Germano Rigotto*

O Brasil precisa lançar novas luzes sobre as dívidas dos Estados com a União. O acordo de rolagem, ocorrido no final dos anos 90, foi adequado para as condições daquele momento. Entretanto, a política monetária seguinte fez com que o juro crescesse, levando consigo a dívida. Por outro lado, com a inflação em queda, os Estados perderam a receita que dela provinha. Ou seja: a alta do juro aumentou as despesas, e a baixa da inflação diminuiu a receita.

A maior contradição, contudo, reside no indexador de atualização: o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) e mais 6% de juros. Ocorre que, com a mudança da rea- lidade macroeconômica, esse parâmetro deixou de ser usado até mesmo pelo governo federal. Sua correção está muito acima dos índices utilizados atualmente, inclusive para financiar o setor privado. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, é que baliza as metas de inflação.

Veja-se o caso do Rio Grande do Sul: em 1997, quando o débito foi repactuado, o Estado devia R$ 11 bilhões. Até 2010, pagou R$ 18,7 bilhões. Porém, pelos cálculos vigentes, ainda deve R$ 40 bilhões. A comparação de indexadores explica o supercrescimento: nesse período de 12 anos, o IPCA teve variação de 149,7%, enquanto o IGP-DI ficou em 245,7%. Em 2010, esses indicadores aumentaram, respectivamente, 5,9% e 11,3%.

Então, as condições mudaram e o contrato virou leonino – favorecendo excessivamente uma das partes em detrimento da outra. Isso gerou uma distorção gigantesca e um enorme prejuízo para os Estados nos últimos anos, que – mesmo não contratando novos financiamentos – só viram o estoque da dívida aumentar. É possível dizer que as unidades federadas estão propriamente financiando o Tesouro da União.

O limite de comprometimento da receita corrente líquida dos Estados, previsto para pagar esse débito, atualmente fixado em 13%, também se configura num visível exagero. O inadimplemento bloqueia automaticamente as transferências da União. Há um engessamento que esvazia a capacidade local de investimento e relativiza até mesmo os princípios federativos.

Falei sobre esse tema, a convite do governador Tarso Genro, ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado. Os conselheiros e os ex-governadores do RS aprovaram uma moção de apoio à tese da renegociação das dívidas. A Assembleia Legislativa está na mesma direção. E, sempre é bom destacar, a alteração desses contratos não será um favor da União, mas, sim, o restabelecimento do equilíbrio e da justiça. A novidade é que agora o governo federal, sob o comando da presidente Dilma, demonstra disposição para estudar esta correção. Trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. O futuro dos Estados passa por esta mudança.
*EX-GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E PRESIDENTE DO INSTITUTO REFORMAR

quarta-feira, 28 de março de 2012

Pesquisa @correio_dopovo: avaliação governos Fortunati, Tarso e Dilma


Eleitores avaliam governos de José Fortunati, Tarso Genro e Dilma Rousseff

Pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus revela desempenho dos governantes


A pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus avaliou o desempenho da administração do prefeito José Fortunati, em Porto Alegre, do governador do Estado, Tarso Genro, e da presidente Dilma Rousseff à frente do governo federal. A pesquisa, realizada junto aos eleitores de Porto Alegre, identificou também como os porto-alegrenses avaliam o rumo das administrações da Capital e do Estado.

De acordo com os dados, 51% dos entrevistados consideram que a administração da presidente Dilma Rousseff é boa ou ótima, contra 6,5% que a avaliam como péssima ou ruim. Dos eleitores ouvidos, 29,2% avaliam como bom ou ótimo o governo Tarso Genro e 16,3% consideram a administração péssima ou ruim. Em Porto Alegre, 49% dos entrevistados avaliam a administração José Fortunati como boa ou ótima. Outros 10% consideram a administração péssima ou ruim.

Os entrevistados responderam também como consideram que as coisas estão indo em Porto Alegre e no Estado. Para 62,3% dos entrevistados, a Capital está indo no rumo certo, contra 36,5% que dizem estar indo no rumo errado; 65,7% acreditam que o Estado está no rumo certo. Outros 31,8% avaliam que está no rumo errado.




Ficha técnica:


• Período de realização da pesquisa: de 20 a 22 de março de 2012
• Margem de erro: 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados obtidos em um intervalo de confiança de 95%
• Número de entrevistas: 600
• Nome do contratante: Empresa Jornalística Caldas Júnior
• Nome da empresa que realizou a pesquisa: Instituto Methodus
• Número do registro: RS-00004/2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Comentário: pesquisa @correio_dopovo para Prefeitura de Porto Alegre


Com um número de 600 questionários e uma margem de erro de 4,5%, sem a campanha eleitoral em evidência, nem mesmo a definição de apoios entre partidos, é grande a possibilidade de alteração do resultado da pesquisa.

Cabe destacar o desempenho de , candidato inventado pelo PT, que possui maior rejeição, mas que já se encontra em um possível terceiro lugar. Outro destaque são as simulações de segundo turno, que apontam sua derrota tanto para @deputadamanuela quanto para @josefortunati, que se apresentam empatados em qualquer cenário.


Empate entre Fortunati e Manuela

A segunda pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus para a eleição à Prefeitura de Porto Alegre em 2012 aponta um empate técnico entre o atual prefeito, José Fortunati (PDT), e a deputada federal Manuela D''Ávila (PC do B), nos três cenários pesquisados. A vantagem de Fortunati sobre Manuela varia de 0,9 ponto percentual a 3,1 pontos percentuais, conforme o cenário, mas os índices são inferiores à margem de erro admitida para a pesquisa, de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos. Em terceiro lugar nas intenções de voto aparece o deputado estadual Adão Villaverde (PT), com 10%, 10,5% e 11,3% nos três cenários. Não há uma variação significativa nas diferenças entre Fortunati e Manuela em relação à pesquisa anterior do Correio do Povo/Instituto Methodus, publicada em outubro de 2011, quando o deputado Adão Villaverde ainda não havia lançado sua pré-candidatura.

Nos cenários de segundo turno foram testados entre si os nomes de Fortunati, Manuela e Villaverde, manifestando-se novo empate técnico quando os nomes dos dois primeiros são apresentados aos eleitores ouvidos.

Além da pesquisa estimulada, na qual é apresentado aos eleitores um disco com os nomes dos candidatos, também foram colhidas as intenções de voto na menção espontânea, quando os eleitores ouvidos apontam livremente o nome de sua preferência. Neste tipo de levantamento, Fortunati, Manuela e Villaverde ocupam novamente as primeiras posições, com 8,2%, 4,2% e 2,2%, respectivamente.

Também foi perguntado aos 600 eleitores pesquisados entre os dias 20 e 22 deste mês em quem eles não votariam de jeito nenhum para prefeito da cidade. Neste levantamento, os eleitores podiam apontar mais de um nome. Como mais rejeitados aparecem Adão Villaverde, Ibsen Pinheiro (PMDB) e Manuela D''Ávila, enquanto Fortunati surge bem abaixo, na sétima posição.

Ficha técnica

- Período de realização da pesquisa: de 20 a 22 de março de 2012

- Margem de erro: 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados obtidos em um intervalo de confiança de 95%

- Número de entrevistas: 600

- Nome do contratante: Empresa Jornalística Caldas Júnior

- Nome da empresa que realizou a pesquisa: Instituto Methodus

- Número do registro: RS-00004/2012

No @congemfoco: Saiba qual deputado do RS trocou o Legislativo pelo Executivo


Quem trocou o Legislativo pelo Executivo

Desde o início da legislatura, 65 parlamentares se licenciaram, em algum momento, para assumir secretarias ou ministérios. Apenas Sérgio Zveiter optou por receber do outro órgão
POR EDSON SARDINHA | 27/03/2012 07:00 
Parlamentares licenciados que atualmente ocupam cargo no Executivo

Deputados
Beto Albuquerque (PSB-RS)
é secretário estadual de Infraestrutura e Logística (licenciado desde 04/02/2011)

Luiz Carlos Busato (PTB-RS) 
é secretário estadual de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano do Rio Grande do Sul (licenciado desde 07/02/2011)

Maria do Rosário (PT-RS)
é ministra da Secretaria dos Direitos Humanos (licenciado desde 02/02/2011)

Maurício Dziedricki (PTB-RS) 
é secretário estadual da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (licenciado desde 15/02/2011). É suplente.

Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) 
é ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (licenciado desde 23/08/2011)

Pepe Vargas (PT-RS)
é ministro do Desenvolvimento Agrário (licenciado desde 14/03/2012)

Outros estados:
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) – é ministro das Cidades (licenciado desde 06/02/2012)
Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – é ministro do Esporte (licenciado desde 31/10/2011)
Alexandre Cardoso (PSB-RJ) – é secretário estadual de Ciência e Tecnologia (licenciado desde 03/02/2011)
Alexandre Silveira (PSD-MG) – é secretário extraordinário de Gestão Metropolitana (licenciado desde 03/02/2011)
Átila Lira (PSB-PI) – é secretário estadual de Educação e Cultura (licenciado desde 03/02/2011)
Betinho Rosado (DEM-RN) – é secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca (licenciado desde 08/02/2011)
Bilac Pinto (PR-MG) – é secretário estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (licenciado desde 03/02/2011)
Carlos Melles (DEM-MG) – é secretário estadual de Transportes e Obras Públicas (licenciado desde 03/02/2011)
Cezar Silvestri (PPS-PR) – é secretário estadual de Desenvolvimento Urbano (licenciado desde 02/02/2011)
Danilo Cabral (PSB-PE) – é secretário estadual das Cidades (licenciado desde 14/02/2011)
Edson Aparecido (PSDB-SP) – é secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano (licenciado desde 03/02/2011)
Gastão Vieira (PMDB-MA) – é ministro do Turismo (licenciado desde 16/09/2011)
Gean Loureiro (PMDB-SC) – é secretário municipal de Governo (licenciado desde 08/11/2011). É suplente
João Rodrigues (PSD-SC) – é secretário estadual da Agricultura (licenciado desde 01/03/2011)
Jorge Bittar (PT-RJ) – é secretário municipal de Habitação (licenciado desde 03/02/2011)
José Aníbal (PSDB-SP) – é secretário estadual de Energia (licenciado desde 03/02/2011)
Júlio Lopes (PP-RJ) – é secretário estadual de Transportes (licenciado desde 01/03/2011)
Júlio Semeghini (PSDB-SP) – é secretário estadual de Gestão Pública (licenciado desde 02/02/2011)
Leonardo Vilela (PSDB-GO) – é secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (licenciado desde 09/02/2011)
Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) – é secretário estadual da Fazenda (04/02/2011)
Magela (PT-DF) – é secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (licenciado desde 04/02/2011)
Márcio França (PSB-SP) – é secretário estadual de Turismo (licenciado desde 03/02/2011)
Maurício Rands (PT-PE) – é secretário estadual de Governo (licenciado desde 15/02/2011)
Nárcio Rodrigues (PSDB-MG) – é secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (licenciado desde 02/02/2011)
Nilson Pinto (PSDB-PA) – é secretário especial de Promoção Social e foi secretário estadual da Educação (licenciado desde 02/02/2011)
Paulo Bornhausen (PSD-SC) – é secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Sustentável (licenciado desde 01/03/2011)
Paulo Tadeu (PT-DF) – é secretário de Governo (licenciado desde 04/02/2011)
Pedro Fernandes (PTB-MA) – é secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (licenciado desde 05/04/2011)
Pedro Paulo (PMDB-RJ) – é chefe da Casa Civil do governo do Rio de Janeiro (licenciado desde 09/02/2011)
Rodrigo Garcia (DEM-SP) – é secretário estadual de Desenvolvimento Social (licenciado desde 02/05/2011)
Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ) – é secretário municipal de Assistência Social (licenciado desde 01/03/2011)
Rui Costa (PT-BA) – é secretário da Casa Civil do governo da Bahia (licenciado desde 05/01/2012)
Sérgio Zveiter (PSD-RJ) – é secretário estadual de Trabalho e Renda (licenciado desde 23/03/2011)
Silvio Torres (PSDB-SP) – é secretário estadual de Habitação (licenciado desde 09/02/2011). É suplente.
Thiago Peixoto (PSD-GO) – é secretário estadual de Educação (licenciado desde 02/03/2011)
Vilmar Rocha (PSD-GO) – é chefe da Casa Civil do Governo de Goiás (licenciado desde 09/02/2011)
Senadores
Edison Lobão (PMDB-MA) – é ministro de Minas e Energia (licenciado desde 02/02/2011)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) – é ministro da Previdência Social (licenciado desde 03/02/2011)
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – é ministra da Casa Civil (licenciada desde 14/06/2011)
João Alberto (PMDB-MA) – é secretário-chefe de Programas Especiais da Casa Civil do Governo do Maranhão (licenciado desde 30/09/2011)
Marcelo Crivella (PRB-RJ) – é ministro da Pesca (licenciado desde 06/03/2012)

Parlamentares que se licenciaram para ocupar cargos no Executivo, mas já reassumiram o mandato no Congresso
Deputados
Afonso Florence (PT-BA) – foi ministro do Desenvolvimento Agrário em 2011 (licenciado entre 02/02/2011 e 14/03/2012)
Armando Vergílio (PSD-GO) – foi secretário estadual das Cidades (licenciado entre 01/03/2011 e 01/08/2011)
Asdrubal Bentes (PMDB-PA) – foi secretário estadual da Pesca (licenciado entre 03/02/2011 e 29/08/2011)
Eliene Lima (PSD-MT) – foi secretário estadual de Ciência e Tecnologia (licenciado de 02/02/2011 a 26/10/2011)
Emanuel Fernandes (PSDB-SP) – foi secretário estadual de Planejamento (licenciado de 02/02/2011 a 18/11/2011)
Iriny Lopes (PT-ES) – foi ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (licenciada de 02/02/2011 a 24/02/2012)
João Leão (PP-BA) – foi chefe da Casa Civil da Prefeitura de Salvador (licenciado de 16/03/2011 a 15/03/2012)
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) – foi secretário estadual de Habitação (licenciado de 08/02/2011 a 18/11/2011)
Luiz Pitiman (PMDB-DF) – foi secretário estadual de Obras (10/02/2011 a 29/07/2011)
Luiz Sérgio (PT-RJ) – foi ministro da Secretaria de Relações Institucionais (licenciado de 02/02/2011 a 02/03/2012)
Marco Tebaldi (PSDB-SC) – foi secretário estadual de Educação (licenciado de 02/03/2011 a 01/03/2012)
Mário Negromonte (PP-BA) – foi ministro das Cidades (licenciado de 02/02/2011 a 03/03/2012)
Pedro Henry (PP-MT) – foi secretário estadual de Saúde (licenciado de 02/02/2011 a 16/11/2011)
Pedro Novais (PMDB-MA) – foi ministro do Turismo (licenciado de 02/02/2011 a 16/09/2011)
Walter Feldman (PSDB-SP) – foi secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação (licenciado de 15/02/2011 a 03/01/2012)
Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) – foi secretário estadual de Proteção e Desenvolvimento Social (licenciado de 02/02/2011 a 01/09/2011)
Zezéu Ribeiro (PT-BA) – foi secretário estadual de Planejamento (licenciado de 02/02/2011 a 12/03/2012)
Senador
Alfredo Nascimento (PR-AM) – foi ministro dos Transportes (licenciado de 06/01/2011 a 07/07/2011)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Em @zerohora: entrevista de @mikibreier contra a liberção de bebinas na Copa

Parabéns pela postura.

 

ENTREVISTA

“Não queremos rasgar a nossa lei por conta de um torneio”

Miki Breier, deputado estadual do PSB

Aliado do governador Tarso Genro e autor da lei que proíbe a bebida alcoólica nos estádios gaúchos, o deputado Miki Breier promete se rebelar se for liberado o consumo na Copa. Ele ressalta a queda dos índices de violência desde que a lei entrou em vigor. Segundo a Brigada Militar, as ocorrências no Beira-Rio e no Olímpico diminuíram em 65%.

ZH – Como o senhor avalia a disposição do Piratini em liberar o álcool na Copa?

Miki –
O que existe é a Lei 12.916, que proíbe a bebida alcoólica nos estádios e que trouxe muitos resultados positivos. A violência diminuiu. Lamento muito que a Fifa comece a colocar condições que não dizem respeito ao futebol. Isso é uma imposição do poderio econômico. Não podemos compactuar com isso.

ZH – O senhor vai se rebelar contra o governo Tarso?

Miki –
Nós vamos resistir, independentemente de quem propuser mudança na lei. Se for um projeto de lei para a Assembleia, vou votar contra, vou fazer um esforço para que seja derrotado.

ZH – E o risco de Porto Alegre deixar de ser sede da Copa?

Miki –
Esse risco não existe. A Fifa faz condicionamentos para quem aceita. A bebida não é fundamental.

ZH – O risco de corte também existiria porque a Fifa acha excessivo o número de 12 cidades-sede.

Miki –
Eles sabem que o Rio Grande do Sul é importante. Tenho convicção de que a Copa ocorrerá em Porto Alegre.

ZH – A disposição do governo estadual em liberar a bebida alcoólica é precipitada?

Miki –
Espero que haja um debate mais aprofundado. Essa questão não é de situação ou oposição. É questão de defender uma lei que está dando certo. É a primeira vez que vai se criar uma lei para suspender temporariamente os efeitos de outra. Um país que leva a sério a sua legislação não pode pensar que isso é algo razoável.

ZH – O senhor considera um desrespeito?

Miki –
É um debate sobre a valorização do Poder Legislativo. Quem faz leis é o Legislativo, e não uma federação internacional. É um desrespeito ter sido assinado um protocolo com a Fifa sem levar isso em consideração. Não queremos rasgar a nossa lei por conta de um torneio que vai durar 30 dias.

fonte

quarta-feira, 21 de março de 2012

Correção: denuncias eleitorais (Link correto do MPE)

Prezado(a) Clei Everton de Moraes,

Com relação à questão apresentada, informamos que esta Ouvidoria se presta ao recebimento de denúncias, reclamações e sugestões concernentes aos serviços prestados pela Justiça Eleitoral. 
No caso narrado, compete ao Ministério Público Eleitoral, como fiscal da lei, averiguar a situação e atuar, se for o caso, junto à Justiça Eleitoral. Assim, se for do seu interesse, sugerimos o encaminhamento da questão ao Promotor Eleitoral do seu município ou por meio da internet pelo link "http://www.prers.mpf.gov.br/eleitoral/servicos/denuncie", cujo atalho encontra-se disponível na página deste Tribunal em "Denúncias ao Ministério Público Eleitoral - Infrações à legislação eleitoral". 

Artigo: Metendo o bedelho

Para além do pacto federativo, com sobreposição de funções e usurpação de direitos entre agentes da federação, a intromissão de entidades, governo e sociedade organizada em funções que não lhes são atribuídas tem despertado atenção.
É abundante a gama de exemplos. O mais emblemático, pela inversão, deve ser o caso das Organizações Não Governamentais, as ONG´s. Criadas para auxiliar a população nos vácuos das administrações públicas, usufruem de dinheiro público e fazem o que, ao abdicarem de responsabilidade, União, estados e municípios deveriam ter feito.
Talvez isso se deva pela apoderação tácita e recíproca de direitos e deveres, pelas definições turvas entre os poderes. Legislativo e Executivo perdem-se em meio às políticas de barganha e acabam por transferir as funções de legislar e mandar executar para o Judiciário. Nosso maior ente federativo é o Supremo Tribunal Federal.
Daí surgem as figuras alicerçadas na iconoclastia do popular. Figuras como a dos ex-presidentes assentados no poder: Sarney, Collor, Lula. Este que, por sua obsessão em extirpar o PSDB do cenário nacional, nomeia e exonera, aloca e transfere cargos e pessoas. Com que poder? Com que direito? Somos o país do populismo que ainda obriga instituições a afixar fotos dos seus líderes políticos.
Esse tipo de simbolismo, mais um arquétipo a ser questionado, é outro motivo de polêmica interferindo nas esferas decisórias. Crucifixos nos órgãos do Judiciário, citações bíblicas em novas resoluções jurisprudenciais,   sincretismo entre religião e Estado e a influência das igrejas na política são esteiras da justaposição de funções que vivemos cotidianamente. O Estado laico está morto.
Já no lado familiar, a menor entidade de nossa sociedade vê na Lei da Palmada a ingerência governamental. Parlamentares e ministros da área defendem com afinco a intervenção, sem sequer se preocupar com direitos, fiscalização ou com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que, regulamentado, resolveria a questão.
Na iniciativa privada, não é diferente. Por conta de interesses empresariais, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) tenta interferir na Lei da Copa, que tramita no Congresso, e busca autorizar, entre outras demandas, a venda de bebidas, mesmo em estados que possuem legislação contrária, como o Rio Grande do Sul.
Pra não ficar pra trás, o Governo Federal influenciou na assinatura de contrato entre Andrade Gutierrez e Internacional para as reformas do Beira Rio. Questionável? Não, quando se trata de “pão e circo”. Sim, quando se reponde se essa é uma função de interesse público ou de governo.
Assim, “meter o bedelho”, que tem sua origem na inconveniência, curiosidade e até desconhecimento de quem o faz, passou a ser regra em nossa sociedade. É essencial que, nessa desordem de poderes e atribuições, o papel de federação e pacto federativo não se perca, que público e privado não se misturem, e que cada um, assim como eu, “cuide de seu nariz”.
Ou estarei eu também metendo o bedelho?


Contra o uso do Twitter como forma de propaganda eleitoral antecipada

Se é proibida a manifestação via twitter como caracterização de propaganda eleitoral (http://bit.ly/GDkbGz), perfis como @villaprefeito devem ter seu uso proibidos. Do contrário, todos os pré-candidatos podem antecipar sua campanha, não só no twitter, mas também em qualquer rede social

Nesse caso, e devem haver outros, trata-se de uma associação direta do nome de um pré-candidato ao cargo pretendido. A manifestação é explícita.

Sou a favor de qualquer forma de manifestação e liberdade de expressão, mas sou defensor fervoroso dos aspectos legais, principalmente os que se referem ao cumprimento das normas eleitorais. Se vale pra um, deve valer pra todos;

quarta-feira, 14 de março de 2012

Conheça os ministros gaúchos

Pepe Vargas - Ministério do Desenvolvimento Agrário
Mendes Ribeiro -  Agricultura
Marco Antônio Raupp - Ciência e Tecnologia
Maria do Rosário - Secretaria de Direitos Humanos
Luiza Bairros - Secretaria de Igualdade Racial 
Tereza Campello - Secretaria de Desenvolvimento Social


E também
Alexandre Tombini - Banco Central; 

Luis Inácio Adams  - Advocacia-Geral da União

quinta-feira, 8 de março de 2012

Programação do I Seminário de Direito Eleitoral na Prática (PoA/RS)



Presidência da República repassa R$ 365.200,00 para União Planetária????


Calma, não se trata de super-heróis em defesa da terra. É uma ONG de Brasília com nome esquisito e que tem como missão "valorizar as diferenças". Hei?! o.O

Número Convênio: 759490
Objeto: Implantacao do Centro de Referencia em Direitos Humanos no Distrito Federal
Órgão Superior: PRESIDENCIA DA REPUBLICA
Convenente: UNIAO PLANETARIA
Valor Total: R$365.200,00
Data da Última Liberação: 01/03/2012
Valor da Última Liberação: R$365.200,00

http://www.uniaoplanetaria.org.br/

Aborto e 8 de março

Quando surgiu, o movimento que levou à criação do Dia Internacional da Mulher objetivava melhor qualidade de vida. Engajado, envolvia a busca por direitos, melhores condições de trabalho, participação política, o fim de preconceitos e discriminações.
O que mudou? Pouca coisa. As reivindicações continuam as mesmas. A data passou a ser festiva, e as conquistas atuais seguem sem grande significância, banalizadas por estereótipos femininos. O que ficou pra trás? O debate.
Exemplos: a Lei Maria da Penha - recentemente, julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - continua em discussão no Congresso Nacional e apenas agora, por força da data, o Senado Federal aprovou projeto que prevê multa para discriminação salarial contra mulheres.
Não fossem essas pequenas, e independentes vitórias, o que faz a Secretaria de Política para as Mulheres? Onde fica o enfrentamento às questões que afligem o universo feminino diretamente? Entre elas, principalmente, o aborto.
De maneira pessoal, a hipocrisia nossa ainda crê que o que leva uma mulher a praticar aborto é a sua atitude supostamente leviana. Usamos a peneira para tapar sol e nos esquecemos dos motivos, das complicações posteriores, das circunstâncias e dos traumas psicológicos.
Entre as religiões, não faltam os defensores da vida trajados com discursos éticos e morais de interpretações duvidosas. O estado não é laico, e a religião ainda é um timão em nossas vidas e decisões.
No âmbito govendamental, a própria “ministra” é censurada pelo governo, já não fala no assunto e, com perdão do trocadilho, continua empurrando a controvérsia com a barriga. Na Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres do governo federal, além do enfrentamento à violência - tema recorrente - é fato que se precisa discutir a legalização do aborto.
Na política, o enfrentamento é deixado de lado por conta das decisões “estratégicas”, principalmente em anos eleitorais, por influência persistente de nossa cultura dogmática religiosa, que prefere enterrar mulheres a promover o questiomento.
Por que mais de um milhão de mulheres pratica aborto no Brasil por ano, segundo dados do Ministério da Saúde? A contracepção, as condições socioeconômicas, as políticas públicas de assistência e saúde devem subsidiar a questão.
Esse debate perpassa o governo, as posturas arraigadas de nossa cultura e opinião e atinge patamares de saúde pública. Não é cotizando espaço para participação feminina, criando ministérios e comemorando datas que se chegará a uma solução.
Como poucos, sou a favor da legalização do aborto, do auxilio do estado, do direito à vida e do protagonismo das mulheres. Não podemos mais protelar o debate e evitar a polêmica.
A melhor forma de homenagear uma mulher é defendê-la, seja em seus direitos, seja em seus anseios e necessidades.