Parabéns pela postura.
ENTREVISTA
“Não queremos rasgar a nossa lei por conta de um torneio”
Miki Breier, deputado estadual do PSB
Aliado
do governador Tarso Genro e autor da lei que proíbe a bebida alcoólica
nos estádios gaúchos, o deputado Miki Breier promete se rebelar se for
liberado o consumo na Copa. Ele ressalta a queda dos índices de
violência desde que a lei entrou em vigor. Segundo a Brigada Militar, as
ocorrências no Beira-Rio e no Olímpico diminuíram em 65%.
ZH – Como o senhor avalia a disposição do Piratini em liberar o álcool na Copa?
Miki – O que existe é a Lei 12.916, que proíbe a bebida alcoólica nos estádios e que trouxe muitos resultados positivos. A violência diminuiu. Lamento muito que a Fifa comece a colocar condições que não dizem respeito ao futebol. Isso é uma imposição do poderio econômico. Não podemos compactuar com isso.
ZH – O senhor vai se rebelar contra o governo Tarso?
Miki – Nós vamos resistir, independentemente de quem propuser mudança na lei. Se for um projeto de lei para a Assembleia, vou votar contra, vou fazer um esforço para que seja derrotado.
ZH – E o risco de Porto Alegre deixar de ser sede da Copa?
Miki – Esse risco não existe. A Fifa faz condicionamentos para quem aceita. A bebida não é fundamental.
ZH – O risco de corte também existiria porque a Fifa acha excessivo o número de 12 cidades-sede.
Miki – Eles sabem que o Rio Grande do Sul é importante. Tenho convicção de que a Copa ocorrerá em Porto Alegre.
ZH – A disposição do governo estadual em liberar a bebida alcoólica é precipitada?
Miki – Espero que haja um debate mais aprofundado. Essa questão não é de situação ou oposição. É questão de defender uma lei que está dando certo. É a primeira vez que vai se criar uma lei para suspender temporariamente os efeitos de outra. Um país que leva a sério a sua legislação não pode pensar que isso é algo razoável.
ZH – O senhor considera um desrespeito?
Miki – É um debate sobre a valorização do Poder Legislativo. Quem faz leis é o Legislativo, e não uma federação internacional. É um desrespeito ter sido assinado um protocolo com a Fifa sem levar isso em consideração. Não queremos rasgar a nossa lei por conta de um torneio que vai durar 30 dias.
fonte
ZH – Como o senhor avalia a disposição do Piratini em liberar o álcool na Copa?
Miki – O que existe é a Lei 12.916, que proíbe a bebida alcoólica nos estádios e que trouxe muitos resultados positivos. A violência diminuiu. Lamento muito que a Fifa comece a colocar condições que não dizem respeito ao futebol. Isso é uma imposição do poderio econômico. Não podemos compactuar com isso.
ZH – O senhor vai se rebelar contra o governo Tarso?
Miki – Nós vamos resistir, independentemente de quem propuser mudança na lei. Se for um projeto de lei para a Assembleia, vou votar contra, vou fazer um esforço para que seja derrotado.
ZH – E o risco de Porto Alegre deixar de ser sede da Copa?
Miki – Esse risco não existe. A Fifa faz condicionamentos para quem aceita. A bebida não é fundamental.
ZH – O risco de corte também existiria porque a Fifa acha excessivo o número de 12 cidades-sede.
Miki – Eles sabem que o Rio Grande do Sul é importante. Tenho convicção de que a Copa ocorrerá em Porto Alegre.
ZH – A disposição do governo estadual em liberar a bebida alcoólica é precipitada?
Miki – Espero que haja um debate mais aprofundado. Essa questão não é de situação ou oposição. É questão de defender uma lei que está dando certo. É a primeira vez que vai se criar uma lei para suspender temporariamente os efeitos de outra. Um país que leva a sério a sua legislação não pode pensar que isso é algo razoável.
ZH – O senhor considera um desrespeito?
Miki – É um debate sobre a valorização do Poder Legislativo. Quem faz leis é o Legislativo, e não uma federação internacional. É um desrespeito ter sido assinado um protocolo com a Fifa sem levar isso em consideração. Não queremos rasgar a nossa lei por conta de um torneio que vai durar 30 dias.
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