sexta-feira, 30 de março de 2012

Em gráfico, compatibilidade de votação entre @anaamelialemos e @deputadamanuela




"Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria."

( Joseph Campbell ) 



Pelo perfil do eleitor porto-alegrense, não há surpresas. Independente do partido político, Ana Amélia e Manuela chegam a apresentar, proporcionalmente, 100% de compatibilidade na votação.

Ou seja, distante dos ranços ideológicos, na última eleição, o eleitor que votou em Ana Amélia também  votou em Manuela, traduzindo a democracia moderna em pluralidade.

Em momento de definições de alianças em Porto Alegre, o quadro serve como argumento para as discussões.


Observação: Houve modificação no número de seções em comparativo 2010/2006, último ano em que o atual prefeito, José Fortunati concorreu a Deputado Federal e quando Ana Amélia Lemos não foi candidata. Naquele ano, o prefeito obteve 14.097, enquanto Manuela totalizou 64.516 votos.

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Votação em todas as Zonais

Detalhamento da votação com intervalo de 5 unidades





quinta-feira, 29 de março de 2012

Em @zerohora: Artigo do ex-governador @rigotto alerta sobre renegociação da dívida do RS


ARTIGOS

Uma renegociação justa e necessária, por Germano Rigotto*

O Brasil precisa lançar novas luzes sobre as dívidas dos Estados com a União. O acordo de rolagem, ocorrido no final dos anos 90, foi adequado para as condições daquele momento. Entretanto, a política monetária seguinte fez com que o juro crescesse, levando consigo a dívida. Por outro lado, com a inflação em queda, os Estados perderam a receita que dela provinha. Ou seja: a alta do juro aumentou as despesas, e a baixa da inflação diminuiu a receita.

A maior contradição, contudo, reside no indexador de atualização: o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) e mais 6% de juros. Ocorre que, com a mudança da rea- lidade macroeconômica, esse parâmetro deixou de ser usado até mesmo pelo governo federal. Sua correção está muito acima dos índices utilizados atualmente, inclusive para financiar o setor privado. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, é que baliza as metas de inflação.

Veja-se o caso do Rio Grande do Sul: em 1997, quando o débito foi repactuado, o Estado devia R$ 11 bilhões. Até 2010, pagou R$ 18,7 bilhões. Porém, pelos cálculos vigentes, ainda deve R$ 40 bilhões. A comparação de indexadores explica o supercrescimento: nesse período de 12 anos, o IPCA teve variação de 149,7%, enquanto o IGP-DI ficou em 245,7%. Em 2010, esses indicadores aumentaram, respectivamente, 5,9% e 11,3%.

Então, as condições mudaram e o contrato virou leonino – favorecendo excessivamente uma das partes em detrimento da outra. Isso gerou uma distorção gigantesca e um enorme prejuízo para os Estados nos últimos anos, que – mesmo não contratando novos financiamentos – só viram o estoque da dívida aumentar. É possível dizer que as unidades federadas estão propriamente financiando o Tesouro da União.

O limite de comprometimento da receita corrente líquida dos Estados, previsto para pagar esse débito, atualmente fixado em 13%, também se configura num visível exagero. O inadimplemento bloqueia automaticamente as transferências da União. Há um engessamento que esvazia a capacidade local de investimento e relativiza até mesmo os princípios federativos.

Falei sobre esse tema, a convite do governador Tarso Genro, ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado. Os conselheiros e os ex-governadores do RS aprovaram uma moção de apoio à tese da renegociação das dívidas. A Assembleia Legislativa está na mesma direção. E, sempre é bom destacar, a alteração desses contratos não será um favor da União, mas, sim, o restabelecimento do equilíbrio e da justiça. A novidade é que agora o governo federal, sob o comando da presidente Dilma, demonstra disposição para estudar esta correção. Trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. O futuro dos Estados passa por esta mudança.
*EX-GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E PRESIDENTE DO INSTITUTO REFORMAR

quarta-feira, 28 de março de 2012

Pesquisa @correio_dopovo: avaliação governos Fortunati, Tarso e Dilma


Eleitores avaliam governos de José Fortunati, Tarso Genro e Dilma Rousseff

Pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus revela desempenho dos governantes


A pesquisa Correio do Povo/Instituto Methodus avaliou o desempenho da administração do prefeito José Fortunati, em Porto Alegre, do governador do Estado, Tarso Genro, e da presidente Dilma Rousseff à frente do governo federal. A pesquisa, realizada junto aos eleitores de Porto Alegre, identificou também como os porto-alegrenses avaliam o rumo das administrações da Capital e do Estado.

De acordo com os dados, 51% dos entrevistados consideram que a administração da presidente Dilma Rousseff é boa ou ótima, contra 6,5% que a avaliam como péssima ou ruim. Dos eleitores ouvidos, 29,2% avaliam como bom ou ótimo o governo Tarso Genro e 16,3% consideram a administração péssima ou ruim. Em Porto Alegre, 49% dos entrevistados avaliam a administração José Fortunati como boa ou ótima. Outros 10% consideram a administração péssima ou ruim.

Os entrevistados responderam também como consideram que as coisas estão indo em Porto Alegre e no Estado. Para 62,3% dos entrevistados, a Capital está indo no rumo certo, contra 36,5% que dizem estar indo no rumo errado; 65,7% acreditam que o Estado está no rumo certo. Outros 31,8% avaliam que está no rumo errado.




Ficha técnica:


• Período de realização da pesquisa: de 20 a 22 de março de 2012
• Margem de erro: 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados obtidos em um intervalo de confiança de 95%
• Número de entrevistas: 600
• Nome do contratante: Empresa Jornalística Caldas Júnior
• Nome da empresa que realizou a pesquisa: Instituto Methodus
• Número do registro: RS-00004/2012