segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Zero Hora confirma meu alerta feito em novembro: "caixinha do PCdoB"

e as pessoas ainda acreditam que comunismo existe


Denúncia associa projeto federal a caixa do PC do B

Ministério do Esporte teria distribuído R$ 30 milhões a ONGs ligadas ao partido no ano passado

Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo teria se transformado num aparelho financeiro do PC do B, partido ao qual o ministro é filiado. O assunto foi retratado ontem pelo jornal O Estado de São Paulo, que foi conhecer os núcleos do programa no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina.

Em Brasília e no entorno, no Nordeste, no Sul e no Sudeste, a reportagem flagrou entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias. As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveria haver quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados, e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido, segundo a reportagem.

No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de “inclusão social” que tem como objetivo criar núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes. Porém, a reportagem mostra que o programa está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo PC do B e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, os contratos com essas entidades teriam somado R$ 30 milhões.

O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças teriam sido iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

O Ministério do Esporte responsabilizou as entidades contratadas pelas falhas no Programa Segundo Tempo. “Cabe à entidade parceira promover a estruturação do projeto”, informou.

Mesmo assim, a pasta defendeu o critério de escolha das entidades. “Para escolher ou renovar parcerias, a Secretaria Nacional de Esporte Educacional realiza chamamento público, um procedimento de seleção de entidades e órgãos com capacidade técnica e operacional para executar o programa.”

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