“Hoje tem um monte de… Hoje tem um monte de mulher na platéia. Legal.
Hoje é o dia… Hoje é o dia internacional da mulher.
E nós queremos aproveitar a oportunidade porque o Camisa de Vênus tem sido acusado de ser uma banda machista, mas não é nada disso. Na verdade, o Camisa de Vênus é a única banda heterossexual do planeta. Né?
E então a gente não podia deixar de dizer que nós adoramos as mulheres. Sem você, nós não viveríamos em hipótese alguma. Inclusive eu acho que mundo só vai consertar o dia que a mulher tomar o poder, bicho. Tem mais tato, tem mais sensibilidade, tem mais carinho.
Agora que eu já enchi o ego de vocês pode arria as calçolinhas e vamos lá.”
Ao discurso desbocado de Marcelo Nova seguiu-se a proibida “Silvia”, relato de um corno recheado de palavrões sobre a sua mulher infiel. O disco ainda trazia outras duas canções com nomes de mulheres e histórias de violência contra elas: o clássico da banda “Eu Não Matei Joana D’Arc”, que recria a história da heroína francesa, e “Bete Morreu”, relato de um estupro da garota mais popular da escola.
Uma pena que outra música como nome de mulher tenha ficado de fora do registro: “Lena”.
Marcelo Nova, agora sem o Camisa, vem preparando há tempos um disco sobre mulheres. A aguardar.
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