sábado, 1 de março de 2008

Teoria da Conspiração (ou 10 passos para um Golpe de Estado)


1) Enfraqueça o Poder Legislativo
2) Crie uma forma de Legislar com Medidas Provisórias
3) Enfraqueça o Poder Judiciário e retire poderes do Ministério Público
4) Crie uma forma de controlar o Judiciário, fiscaliza-o
5) Não deixe que a população saiba o que você está fazendo
6) Censure os órgão de imprensa
7) Crie um órgão fiscalizador para atuar nos itens 5 e 6
8) Desarme a População
9) Amplie e coloque o exército nas ruas
10) Repita as histórias de ditaduras mundiais

“Nos Estados ditatoriais ou terroristas, um regime tende a ganhar aquiescência e até aprovação com a simples passagem do tempo” (Peter Berger)

O “Estado Democrático de Direito”, como prega a constituição e alardeiam alguns juristas expoentes, tem por base a democracia, a liberdade de expressão e a submissão voluntária ao controle social desse Estado, uma de suas premissas. Outras delas são os Poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário.
Desconsiderando os fins sociais que possam ter conquistado; há muito, o gosto pelo poder é saboreado por países de ideologias democráticas questionáveis — como na Venezuela, mais recentemente — alicerçado pela violência oficial (geralmente militar), cabe alertar.
O Ministério Público não tem só a função de oferecer denúncias contra políticos, embora o faça e por isso esteja sendo questionado. Sua extinção afeta diretamente às funções do Judiciário e a fiscalização das polícias, o que transfere tarefas para ambos, acabando com a fiscalização da corrupção, da truculência na polícia, tornando mera burocracia a função organizacional da Justiça. Dessa forma, retorquindo a liberdade de ir e vir, mais uma vez,
Já o Poder Legislativo deveria, em tese, criar leis e fiscalizar o Executivo. Entretanto, foram-lhe usurpadas as funções com a edição continuada de Medidas Provisórias. Como fazê-lo quando lealdades pessoais entre parlamentares e representantes diretos do Executivo valem, literalmete, mais?
Continuadamente, são ditas verdades absolutas, e a liberdade de imprensa tende a questionar dogmas estabelecidos. Não quando a mordaça a impede. A censura, que outrora fora combatida, agora, está prestes a calar o “Quarto Poder”, essencial à manutenção da trama social. Vivemos a nova era do “stalinismo” no Brasil, em que a política de imprensa a ser implantada deve calar a voz daqueles que o "elegeram", e o fascínio pelo poder faz sucumbir qualquer discurso eleitoral.
São outras revoluções da “esquerda”, onde se prega o desarmamento como forma de diminuir a violência, enquanto se aumenta o poder das forças policiais e militares.
Será que você está vendo essa história?

Clei Moraes
Estudante de Ciências Políticas
cleimoraes@terra.com.br

31/0

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